Conhecimento geral e específico entre médicos, dentistas e enfermeiros da doença periodontal e sua associação a outras doenças
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14069 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento geral e específico entre médicos, dentistas e enfermeiros da doença periodontal (DP) e sua associação à outras doenças. Foi utilizado um questionário estruturado, incluindo questões sobre a DP, sua associação com outras doenças e o grau de comprometimento dos profissionais de saúde com o paciente periodontal. As respostas foram determinadas de acordo com revisões sistemáticas e metanálises consultadas. Duzentos e sessenta e nove profissionais da Polícia Militar do Rio de Janeiro responderam o questionário, sendo 87 dentistas, 123 médicos e 59 enfermeiros, com idade média de 39,5 (±7,2) anos. Cinquenta e seis (20,8%) profissionais eram docentes enquanto 200 (74,3%) eram especialistas. O percentual de acertos para os sinais e sintomas de doenças periodontais variou de 87,7% a 97,4% para sangramento gengival, recessão gengival e mobilidade dentária, enquanto 7,8% dos profissionais acertaram o item perda dentária. Com relação aos fatores de risco, o percentual de acertos variou entre 91,4% e 96,7% para diabetes e fumo. Por outro lado, o percentual de acertos foi de 22,3% e 24,2% para idade e escolaridade. Os profissionais relacionaram DP como fator de risco para doença cardiovascular (81,4%). Os dentistas responderam com mais frequência que DP estava associada a um aumento de risco para diabetes, parto prematuro e bebês com baixo peso. Com relação à associação de DP e pré-eclâmpsia, síndrome metabólica e doença renal crônica, os percentuais de acertos variaram entre 17,1% e 41,2%. O grau de instrução e docência influenciou significativamente a possibilidade de acertar as respostas. Em relação ao tratamento periodontal para as doenças acima citadas, o percentual de acertos variou de 2,6% a 20,8%, e o grau de instrução e docência influenciaram significativamente no percentual de acertos. A frequência de acertos sobre a comprovação científica de que o tratamento periodontal melhorou o controle metabólico de pacientes diabéticos variaram de 40.7% (enfermeiros) a 50,4% (médicos). A frequência de médicos e enfermeiros que quase sempre/sempre diagnostica, examina e orienta seus pacientes sobre os riscos e efeitos da DP na saúde geral variou entre 0% e 20,3%. Apenas 23,6% encaminham os pacientes para avaliação e tratamento periodontal. Concluindo, o conhecimento sobre DP e sobre DP ser fator de risco para outras doenças foi reduzido entre médicos e enfermeiros. As três categorias de profissionais mostraram desconhecimento sobre a ausência de comprovação científica do tratamento periodontal como fator de prevenção para doenças sistêmicas. O grau de instrução e docência aumentava significativamente a possibilidade de acertar as respostas corretas. Médicos e enfermeiros não costumam encaminhar o paciente periodontal ao especialista |