O problema da objetividade das ciências culturais em Heinrich Rickert e Max Weber.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, Daniel Soares Rumbelsperger
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17503
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo principal examinar o problema da objetividade das ciências culturais tal como construído e analisado por Heinrich Rickert e, principalmente, Max Weber. Para isso, o trabalho inicia-se com a demonstração do grau de influência da filosofia da ciência de Rickert na reflexão epistemológica e metodológica de Weber. Demonstrado o quanto aquela filosofia determina e emoldura esta reflexão (formando seu quadro de referência fundamental), o trabalho indica em que medida Weber se distancia do paradigma rickertiano e, a partir de sua própria visão acerca da modernidade ocidental (visão esta pautada por um “diagnóstico dos tempos” que a noção empírica de desencantamento do mundo resume e por uma normatividade que a ética da responsabilidade sintetiza), coloca em termos originais o problema da validade objetiva das ciências culturais, dando especial destaque à “prova empírica” e à categoria (metodológica) de tipo ideal, entendida como forma necessária do pensamento científico histórico-cultural.