Transfobia institucional a travestis e mulheres transexuais vivendo com HIV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moura, Isabele Barboza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16836
Resumo: A presente dissertação de mestrado, desenvolvida no curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que tem como tema A transfobia institucional a travestis e mulheres transexuais vivendo com HIV, tem por objetivo evidenciar e analisar de que modo a transfobia, em seu caráter estrutural e institucional, somada ao estigma do HIV impactam diretamente o processo de saúde e doença de travestis e mulheres transexuais vivendo com o vírus. Diante disso, aponta elementos que visam contribuir para o debate acerca da transfobia institucional, do estigma relacionado ao HIV e de como essas duas questões são somatizadas e acabam por gerar uma série de condicionantes à saúde dessa população, além de se desdobrar num processo de violência, que se expressa das mais diversas formas e que atravessa a existência de travestis e mulheres transexuais. A dissertação discute os conceitos de gênero, sexualidade, transexualidade e travestilidade, além de contextualizar historicamente o campo de discussão e apontar alguns elementos para se pensar tal processo de violência, também identificado como transfobia. Traz algumas considerações a respeito do campo dos direitos sexuais, conceitua brevemente o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e discute o impacto do estigma e da discriminação em torno da infecção pelo vírus. Por fim, aborda a experiência de trabalho junto a travestis e mulheres transexuais que vivem com o vírus HIV, que são acompanhadas através de uma pesquisa clínica realizada numa instituição do Rio de Janeiro, a partir de relatos registrados no diário de campo da presente pesquisadora.