Atividade antineoplásica do extrato glicólico comercial de Aloe vera (L.) Burm. f. em linhagens de câncer de mama
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19876 |
Resumo: | Desde os primórdios da humanidade, plantas vêm sendo utilizadas com propósitos medicinais para tratamento, cura e prevenção de diversas doenças. Uma planta muito usada pela população, tanto para fins cosméticos como medicinais, é a Aloe vera, conhecida popularmente como babosa. Numerosos estudos relatam que a folha da babosa possui muitas atividades biológicas, incluindo anticancerígena, antioxidante, anti-inflamatória, imunomoduladora, hepatoprotetora, antiulcerosa e antidiabética. O câncer é umas das maiores causas de morte atualmente, e o câncer mamário é o segundo mais incidente. Diante disso, há uma demanda constante para o desenvolvimento de novos medicamentos anticâncer eficazes e acessíveis, e o potencial antineoplásico do extrato glicólico de Aloe vera é de grande interesse. Por isso, este trabalho tem como objetivo avaliar atividade antineoplásica do extrato glicólico comercial de Aloe vera, através do tratamento de células tumorais de mama (MDA-MB-231 e MCF-7) e células não tumorais (Vero), a diferentes concentrações do extrato e por diferentes intervalos de tempo. Para tanto, a viabilidade celular foi avaliada por dois métodos: ensaio de proliferação WST-1 e o ensaio de exclusão por Azul de Tripan; enquanto a genotoxicidade foi avaliada pelo ensaio cometa. Os resultados mostraram que o extrato de Aloe vera é citotóxico nas duas maiores concentrações testadas para todas as linhagens, e em 12,5% para as linhagens tumorais no maior tempo de tratamento (24 h) (p<0,05). Nos ensaios de genotoxicidade, foi observado que a linhagem MDA-MB-231 tem um aumento da taxa de dano após 24 horas; enquanto as outras células parecem reparar os danos iniciais, indicando uma recuperação da viabilidade, porém não o suficiente para igualar-se ao controle. Esses resultados sugerem um potencial efeito antineoplásico no maior tempo de tratamento (24 h) e na concentração 12,5% de extrato de Aloe vera em células de câncer de mama. |