Paisagens climáticas estáveis em cenário futuro de mudanças climáticas para Aves endêmicas da Mata Atlântica
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5880 |
Resumo: | As mudanças climáticas em adamento e a perda e a fragmentação de habitat são umas das principais ameaças à biodiversidade. Diversos estudos consideram a associação dos efeitos desses processos, porém apenas em escala regional ou global. Entretanto, muitas ações de manejo e gestão ocorrem em escala de paisagem. Desta forma, o objetivo deste presente estudo foi avaliar a relação entre as mudanças climáticas e a perda e fragmentação do habitat em escala de paisagem, para oito espécies de aves distintas em suas características funcionais e endêmicas da Mata Atlântica Brasileira. Para isso foi utilizado o Índice de Disponibilidade de Habitat, incluindo o tamanho do fragmento, probabilidade de dispersão das espécies e adequabilidade climática. A adequabilidade cimática foi derivada da modelagem de nicho ecológico, usando cinco algoritmos e seis variáveis bioclimáticas sobre as condições climáticas atuais e para 2050, em cenário RCP 8,5. Foi feita uma correlação entre a adequabilidade ambiental (i.e. adequabilidade estrutural e climática) da paisagem presente e futura para acessar se a importância da paisagem para a manutenção das espécies muda ao longo do tempo. Foi encontrada uma alta correlação entre os valores de adequabilidade ambiental das paisagens presente e futuras, em que a estrutura da paisagem apresentou maior influência nos resultados em relação ao clima, principalmente quando a quantidade de cobertura florestal foi considerada. Essencialmente, em biomas altamente fragmentados como a Mata Atlântica, a adequabilidade climática se torna um luxo. Qualquer perda de habitat ou de conectividade terá, proporcionalmente, maior impacto para a persistência das espécies do que a alteração do clima local. Mesmo que haja previsões de mudança da distribuição das espécies em direção à novas áreas disponíveis, a dispersão será impedida por uma vasta área de paisagens estruturalmente inadequadas e habitat inóspito |