A BNCC e a definição de um currículo para a disciplina história: análise das três versões da BNCC e a história a ser ensinada nos anos finais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lavinas, Carla Cristina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19668
Resumo: Esta dissertação pretende contribuir para as discussões a respeito da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e suas três versões - mais especificamente, em relação à parte que se destina à disciplina de História do Ensino Fundamental II (abrangendo o sexto, sétimo, oitavo e nono anos desta etapa escolar, ou seja, os anos finais do Ensino Fundamental). Para tanto, buscaremos, entre outras coisas, descrever a primeira, segunda e terceira versões do documento citado, numa tentativa de capturar as trajetórias de cada uma – enfatizando os contextos históricos de elaboração das mesmas versões, pois são distintos entre si. Acrescentando à proposição acima, pretendemos salientar que a BNCC e suas versões fazem parte da classificação histórica-temporal denominada de História Recente por terem sido elaboradas há poucos anos atrás: a primeira versão foi elaborada em 2015, a segunda em 2016 e a última versão foi aprovada em 2017 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Para além, refletiremos também acerca das permanências e (supostas) rupturas que estão presentes na Base para os currículos das instituições educacionais brasileiras. Nesta dissertação nos valemos da metodologia onde nosso estudo se baseou na abordagem qualitativa, em que se adotou estrategicamente a combinação das pesquisas bibliográfica/ documental para analisar nossa documentação e as historiografias consultadas. Para tanto, nos ancoramos teoricamente no Ciclo de Políticas de Stephen Ball e Richard Bowe, sobretudo nos dois contextos (contexto de influência e contexto de produção de texto), por entender que a política relacionada aos currículos precisa ser examinada em relação ao seu contexto.