Análise sismoestratigráfica do intervalo Cretáceo Superior / Terciário, registrado no sudoeste da Bacia de Santos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bejarano, Adriana Milena Henao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7044
Resumo: Atualmente, na exploração de recursos energéticos não renováveis cada vez surge a necessidade de implementar novas metodologias e ferramentas com o objetivo de lograr um entendimento geológico mais apropriado para cada estudo de caso. No caso da exploração de hidrocarbonetos, os desafios geológicos vão aumentando com a complexidade na identificação de novos prospectos, de tal maneira que um conhecimento interdisciplinar e a integração de ferramentas implicam diretamente, aumentando a probabilidade de êxito e conduzindo a novas descobertas. Com a implementação de técnicas de interpretação sismoestratigráfica e de estratigrafia de sequências para a análise de bacias sedimentares, podemos obter um marco sismoestratigráfico das diferentes unidades genéticas em diferentes escalas. Dentro de uma sequência é possível predizer a continuidade, conectividade, litologia e a extensão das sequências geneticamente relacionadas, onde estas se encontram agrupadas em sismofácies limitadas cronoestratigraficamente. A Bacia de Santos é uma das principais bacias sedimentares brasileiras para exploração e produção de petróleo e gás. Com descobrimentos importantes nos últimos anos na seção Pré-Sal, além de seus tradicionais plays cretáceos e atualmente no terciário inferior, esta bacia encontra-se em um contexto geológico único devido a sua proximidade à Serra do Mar, uma cadeia montanhosa desenvolvida no Cretáceo Superior e Terciário em um contexto de margem passiva. O estudo deste intervalo de tempo torna-se interessante para compreender os eventos que ocorreram na região continental adjacente e que têm implicações diretas na sedimentação e nos reservatórios offshore da Bacia de Santos. Procurando um melhor entendimento geológico da zona de estudo, realizou-se uma análise sismoestratigráfica definindo nove sismossequências, utilizando informação sísmica 2D e poços. Mapas de isópacas, interpretação estratigráfica de sequências além de um modelo sedimentar 3D foram realizados, os quais mostraram claramente a migração dos depocentros presentes no intervalo através da análise da relação de fatores como o aporte sedimentar, espaço de acomodação, subsidência e nível eustático, destacando-se o surgimento da Serra do Mar e a organização das drenagens do Sistema de Riftes Cenozóicos