Eficiência da receita tributária e das transferências intergovernamentais sobre indicadores de riqueza e bem-estar social: um estudo sobre o desempenho nas unidades federativas do Brasil
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19294 |
Resumo: | Este estudo buscou avaliar a eficiência técnica relativa da receita tributária e das transferências intergovernamentais sobre indicadores de riqueza e bem-estar social. A análise abrangeu todos os estados brasileiros e o Distrito Federal nos anos 2000 e 2010, estabelecendo a hipótese de que as UFs com maior volume de recursos apresentam maior eficiência relativa sobre os indicadores de riqueza e bem-estar social comparativamente às UFs com menor volume de recursos. A metodologia da pesquisa é do tipo descritiva e o método é quantitativo e comparativo. A coleta de dados se realizou no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para o cálculo da eficiência estática, utilizou-se a análise envoltória de dados com bootstrap (DEA-bootstrap) e a análise envoltória de dados em segundo estágio (DEA truncada com bootstrap duplo). Já para a eficiência dinâmica, utilizou-se o índice de Malmquist com bootstrap (Malmquist-bootstrap). A receita tributária per capita e as transferências intergovernamentais per capita foram considerados como inputs; e os indicadores de riqueza e bem-estar social - PIB per capita, IDH, índice de sobrevivência e índice correspondente à área abaixo da curva de Lorenz - foram considerados como outputs. Os resultados obtidos demonstram que a hipótese adotada não é válida para este estudo, pois, não foi identificada uma relação positiva e direta entre o volume de recursos e os escores de eficiência no período analisado. Quando considerada as transferências intergovernamentais per capita como variável ambiental, constatou-se até mesmo um efeito negativo e significativo sobre os escores de eficiência. Durante o período de 2000 a 2010, as UFs não obtiveram produtividade total de fatores (PTF) positiva. Portanto, concluiu-se que o volume de recursos não é suficiente para explicar altos níveis de eficiência, podendo-se pressupor que outras variáveis, como a gestão dos recursos, também afetam a eficiência. |