Aprendendo a transgredir: experiências de mulheres negras no acesso a pós-graduação stricto sensu no estado do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20552 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo investigar o percurso educacional de mulheres negras e os fatores que podem limitar as suas oportunidades de acesso à programas de pós-graduação stricto sensu, a nível de mestrado, em universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. Com essa finalidade, buscamos caracterizar e analisar o percurso educacional de quatro mulheres negras egressas de dois programas de pós-graduação stricto sensu em Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a partir de suas percepções. O nosso corpus de análise foi o material das entrevistas semiestruturadas realizadas com as mulheres negras egressas do mestrado acadêmico na UERJ entre 2016 e 2020. De modo geral, os dados indicam que apesar dos avanços, a pós-graduação persiste sendo um espaço de acesso restrito, com predominância de homens e mulheres brancas. Entre as conclusões do estudo, observamos que as desvantagens sistemáticas que se aliam a persistência de problemáticas com raízes mais profundas e estruturais do país são refletidas sob mulheres negras na produção de não-acessos no sistema de ensino. Portanto, as barreiras que limitam o acesso de mulheres negras a programas de pós-graduação stricto sensu não estão restritas à esfera do processo de seleção voltados para a admissão de novos discentes aos quadros universitários. Os resultados demonstram, no entanto, que os fatores que limitam as oportunidades educacionais, entre não acessos, acessos precarizados e possíveis não acessos, em diferentes níveis, foram permanentemente atravessados no percurso educacional das interlocutoras por estratégias, mobilizadas desde a educação básica até o ensino superior, por elas e suas redes de apoio. |