Línguas em contexto de refúgio: uma análise dos sentidos atribuídos ao acolhimento por refugiados (as)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6245 |
Resumo: | O objetivo da presente pesquisa foi de trazer a proposta de um trabalho de campo com as pessoas refugiadas africanas que estão morando no Brasil, com foco na cidade do Rio de Janeiro, aproximando as principais diferenças culturais entre os sentidos e os valores relacionados à língua na perspectiva dos (das) adultos (as) refugiados (as) africanos (as) e os impasses que os (as) mesmos (as) enfrentam no âmbito educacional a partir dos seus discursos. A análise do córpus se deu através da reflexão acerca das práticas de linguagem de Mikhail Bakhtin (1997, 2006 e 2013). A pesquisa ainda procurou contribuir para problematizar os conceitos de acolhimento em relação aos (às) refugiados (as) com o foco na política linguística (baseada na ideia de glotopolítica) do Brasil a partir de uma leitura crítica da Lei nacional sobre refugiados (as). A partir disso, entendemos que uma de nossas contribuições pode se dirigir justamente na criação de um espaço de reflexão a respeito dos ensinamentos culturais e linguísticos relacionado às pessoas refugiadas. Tal assunto foi tratado com os (as) alunos (as) africanos (as) por meio de observações e de debates preliminares do curso de extensão de Português para Refugiados oferecido em parceria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com a PARES Cáritas-RJ. Com os diversos afetamentos e deslocamentos que sofremos, foi possível concluir que o processo de refúgio é apagado em diversos âmbitos e percebemos, principalmente, que é importante a implantação de uma política linguística baseada na glotopolítica para que os (as) refugiados (as) possam ter uma integração social mais efetiva |