Instituições brasileiras de ensino e pesquisa na Cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento: ciência, tecnologia e inovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, José Arnon Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17513
Resumo: O objetivo principal deste estudo foi identificar e analisar a relevância da ‘cooperação Sul-Sul’, especialmente BRICS, nas atividades científicas e tecnológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense, no período de 2003 a 2021, utilizando a abordagem quantitativa para a análise dos dados. Como resultados e conclusão, do total de 2.283 parcerias, o ‘Norte Global’ obteve 1.690 (74%) e o Sul Global 593 (26%). O estabelecimento de parcerias com a ‘cooperação Sul-Sul’ alcançou um crescimento de 330,4%, pouco abaixo da ‘cooperação Norte-Sul’ (338,1%). Entre todas as regiões, o maior crescimento ficou com os países BRICS (1.650%). Na variação percentual entre períodos, de 2003 a 2014, a ‘Sul-Sul’ obteve o maior crescimento (329%), de 2015 a 2021, sofreu a maior queda (130,8%). De 2003 a 2014, a ‘Norte-Sul’ alcançou um crescimento de 266,7%, de 20155 a 2021, caiu para 164,3%. Sobre a queda no crescimento percentual observado no período de 2015 a 2021, olhando para o crescimento percentual no período de 2010 a 2014, é importante frisar que as parcerias internacionais continuam aumentando. Os dados demonstram que embora o ‘Norte Global’ ocupe as primeiras posições no número de acordos, os países em desenvolvimento compõem uma parcela importante e crescente dos parceiros internacionais das universidades selecionadas. As instituições de ensino e pesquisa são instrumentos importantes para o aumento de capacidades, traduzido na ampliação do poder e desenvolvimento dos países. Para a mudança na ordem internacional, medida em termos de posição, é essencial que os países BRICS utilizem os instrumentos financeiros disponíveis para criar e apoiar parcerias de longo prazo direcionadas à aumentar a capacidade científica e tecnológica das universidades e fortalecer sua presença internacional através do regime para o desenvolvimento do Sul. Ressaltamos ainda a necessidade do Brasil incluir as universidades em uma política nacional de educação para a internacionalização da ciência brasileira.