Ritual de evitação e o processo de expansão coletiva da esfera ideal
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22370 |
Resumo: | A dissertação apresenta uma reflexão situada no campo da teoria social, cujo objeto central é o “ritual de evitação”, mediante o qual respondemos sobre o seguinte problema de pesquisa: o processo de expansão da “esfera ideal” entre subjetividades coletivas. A relação entre o objeto e o problema de pesquisa dá-se a partir de três proposições. A primeira diz respeito à ligação intrínseca entre o ritual (e o ritual de evitação de maneira mais específica) e o poder. A segunda é que tais relações podem reunir não apenas presenças, mas também ausências da situação social na qual ela se apresenta. A terceira é que uma das ausências é a relação entre subjetividades coletivas, fundamental para o processo de expansão da esfera ideal entre coletividades. São três capítulos. No primeiro, abordamos a teoria geral de Erving Goffman e localizamos o conceito de “ritual de evitação”, apresentamos a relação entre ordem da interação e estrutura social (instituições), bem como pensamos possibilidades da análise do poder a partir do autor. No segundo, abordamos a teoria da estruturação de Anthony Giddens e superamos três lacunas destacadas em Goffman, que correspondem a ausência de uma definição mais sistemática sobre os processos da consciência e do poder, bem como a proposta da integração social e sistêmica, cuja dialética da presença e ausência substitui a visão dualista de Goffman sobre a relação entre processos situados e aqueles deslocados no tempo e no espaço. No terceiro, propomos uma recapitulação que aborde os principais pontos até então analisados em consonância à proposta de unir ambos os autores. Uma vez feito isso, trabalhamos o conceito “subjetividades coletivas”, de José Maurício Domingues, para preencher uma lacuna no trabalho de Giddens, a saber, a negação da atuação das coletividades. Por fim, apresentamos uma pequena reflexão sobre a relação entre o objeto e o problema de pesquisa. Concluímos que toda relação entre coletividades em que um dos lados repetidamente recorre ao ritual de evitação resulta no processo de expansão da esfera ideal do outro lado, independentemente da direção vetorial (quem evita ou quem é evitado). |