Fatores desencadeadores para o início da prática esportiva dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Carla Cristina Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18220
Resumo: Este estudo se apoia na teoria de que as políticas públicas e/ou programas de incentivo do governo, influenciam os atletas olímpicos brasileiros e o cenário esportivo atual. Além disso, busca elencar fatores que podem servir como base para exemplificar as relações existentes no esporte brasileiro, caracterizando-o como um fenômeno social que apresenta concepções econômicas e políticas. Baseou-se também no envolvimento do Estado, nas estratégias de intervenção para a descoberta de talentos esportivos e nos fatores desencadeadores para o sucesso de uma nação em eventos olímpicos, como elementos relevantes para o desenvolvimento do esporte nacional. Desse modo, acreditamos que diversos esportes têm núcleos/origens e exercem influência no desenvolvimento de cada modalidade, visto que, são facilitadores do surgimento de atletas. Além de ser um facilitador, no que concerne a implementação e/ou investimento de políticas públicas, nesses “celeiros específicos” o que otimizaria os recursos proporcionando mais assertividade facilitando o alcance dos objetivos propostos pelas confederações e o Comitê Olímpico Brasileiro, além da probabilidade de novos talentos esportivos serem descobertos em cada modalidade e de haver uma manutenção dos resultados obtidos pelos atletas de alto rendimento. O objetivo do presente estudo é identificar e discutir o local de iniciação esportiva dos atletas olímpicos brasileiros que participaram e participarão dos Jogos no período de 2012 a 2020. Para o alcance dos objetivos, uma pesquisa com integração entre análise quantitativa e qualitativa será realizada. A amostra deste estudo foi composta pelas delegações brasileiras participantes das edições supracitadas dos Jogos Olímpicos as quais 259 atletas (136 homens e 123 mulheres) compuseram a equipe brasileira em 2012, a delegação recorde de 465 atletas (209 mulheres e 256 homens) em 2016 e em 2020, o Brasil levou 317 atletas a Tóquio (167 homens e 150 mulheres) Como critério de exclusão, serão desconsiderados os atletas naturalizados ou que não iniciaram a prática esportiva da modalidade que o levou aos Jogos Olímpicos em território brasileiro. Os resultados apontam para os clubes como sendo o maior local que possibilitou a iniciação esportiva dos atletas olímpicos brasileiros. No que concerne o “Bolsa-Atleta”, as modalidades que tiveram mais beneficiários do programa foram Atletismo, Handebol e Judô. Concluímos que as políticas públicas voltadas ao esporte são essenciais para um país que busca tronar-se uma potência olímpica. Contudo, a condição para tornar-se uma não olímpica não reside nesse tipo de investimento, mas sim na percepção de que os fatores que envolvem a melhora da qualidade de vida de toda uma população são mais contundentes para o acesso ao esporte e ao lazer: saúde, moradia, educação, segurança, tecnologia, dentre outros.