Perder é ganhar: o jogo do dízimo na IURD
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19157 |
Resumo: | O membro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) que busca ser visto como fiel a sua fé, se priva de bebidas alcoólicas, drogas, músicas e danças que não são do meio cristão. Em contraponto, o luxo e conforto não são somente liberados, como altamente valorizados pela Teologia da Prosperidade professada nesta crença. Ter uma boa condição financeira com carros novos, casas grandes em lugares valorizados, construir e empreender são significados de benção e apresentados nos cultos como algo necessário para os que almejam a salvação. Desde o ano de 2012 através do trabalho de campo em templos da Igreja Universal, construo e reformulo minhas questões sobre esta fé baseada em riquezas e dinheiro, professada nas periferias do RJ. O que significa prosperidade para estas pessoas? É possível falar de pobreza onde os fiéis não se consideram pobres? Quais são as situações que possibilitam diferentes medidas acerca do “tudo” na vida destes fiéis? Através do dízimo, ofertas e doações, noto os fatos observados como um jogo que confere riscos e ganhos aos jogadores. Analisando a permanência da Teologia da Prosperidade entre as camadas pobres da sociedade, podemos verificar diversos significados na dinâmica sobre perder e ganhar quando se trata de dinheiro. |