A tributação pelo ICMS no regime de partilha para a exploração de petróleo e gás natural
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17194 |
Resumo: | A presente dissertação visa enfrentar a temática da exploração e produção de petróleo e gás natural no pré-sal, trazendo, em especial, indagações sobre possíveis incidências de ICMS nas atividades desenvolvidas ao abrigo do Contrato de Partilha da Produção. Para uma melhor compreensão do tema, o trabalho divide-se em duas partes. A Parte Primeira, a versar sobre os aspectos gerais e regulamentares, encontra-se subdividida em dois capítulos. O capítulo um tem como objeto o monopólio estatal sobre o petróleo e o gás natural, abordando a previsão constitucional que o consagra sob a ótica dos métodos clássicos de interpretação jurídica. O capítulo dois expõe o Novo Marco Regulatório do setor petrolífero no Brasil, advindo no ano de 2010 e composto por três leis cujos pontos principais são apresentados, a saber, a autorização para a criação da PPSA, a instituição do Fundo Social do Pré-Sal, a cessão onerosa à Petrobras, e aquele que parece ser o auge das mudanças introduzidas, o regime de partilha de produção para a exploração de petróleo e gás natural. A Parte Segunda da dissertação é dedicada à questão tributária. Também ela está repartida em alguns capítulos. O capítulo três demonstra a legitimidade de exercício de competência tributária pelos entes federados, União, Estados-membros e Municípios, no mar territorial, plataforma continental e zona econômica exclusiva. No capítulo quatro são enfrentados os questionamentos em torno das exigências de ICMS sobre (i) a extração do petróleo e gás natural, (ii) a partilha de produção (ii.1) realizada entre União e consortes contratados e (ii.2) entre os consorciados, e (iii) sobre o deslocamento dos hidrocarbonetos do terminal de produção para o estoque das petroleiras. Finalmente, na parte conclusiva da obra, ressalta-se a incongruência de eventuais tentativas de cobrança de ICMS sobre fatos que estão longe de caracterizarem-se como geradores do tributo |