A Construção da autoridade legítima de D. Afonso Henriques de Portugal (1140-1185)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Maria Fernanda Ribeiro Tomé Miranda dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17942
Resumo: A dissertação aqui proposta busca analisar o governo do primeiro monarca de Portugal, Afonso Henriques (1109-1185), através do ideal tipo weberiano de autoridade legítima, com ênfase no período de 1140 a 1185. Para tal, analisamos o conteúdo de algumas doações, cartas de couto, testamento e correspondências com o Papa, que integram o largo rol de documentos diplomáticos e jurídicos de sua chancelaria. O período abordado é conhecido na historiografia por marcar o translado do Condado Portucalense a reino de Portugal, realizado por um rei guerreiro mitificado, idolatrado e ressignificado durante um longo período da história nacional portuguesa. Entretanto, não havia tradição reconhecida como válida de um “Rex per Gratia Dei” no Condado, que anteriormente pertencia a Galiza e território do reino de Leão, Afonso I era filho de um duque estrangeiro e da ilegítima filha de Afonso VI, não há registro de ritual de unção das mãos ou coroação régia por nenhuma autoridade superior, e só recebeu o sancionamento do título régio, e de Portugal como reino, pelo pontífice em 1179.