Lugares que habito: apropriações e performances da paisagem na fotografia de Mishka Henner
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8870 |
Resumo: | O fotógrafo belga, Mishka Henner, desloca para o campo da arte as imagens fotográficas que compõem os mapas digitais do Google. O artista se apropria destas fotografias a fim de brincar com o ordenamento fotográfico/cartográfico das geotags, e com a correspondência verossímel da paisagem nas interfaces interativas e imersivas de programas de computador como Google Earth e Google Street View. A partir daí, é tarefa desta investigação encarar a paisagem como experiência de regulação de nossas relações com o espaço, levando em conta certas práticas artísticas que prezam pela reutilização das fotos indexadas aos atuais sistemas de localização geográfica. A hipótese é que os jogos visuais de Mishka Henner tem o intuito de fazer variar nossa percepção de mundo e nos questionar sobre os usos e as funções imagem fotográfica no contexto das tecnologias digitais de geolocalização no contemporâneo. Os recortes, as repetições, escalas, os gestos de apropriação das imagens e seus modos de presença no ambiente expositivo (sejam em foto-livros ou nos espaços volumétricos dos museus e galerias) estariam a fabular e a produzir outras formas de apreensão da imagem, levantando, por exemplo, a própria questão da paisagem enquanto ferramenta analítica que nos ajuda a pensar formas de ordenar a percepção e a vivência dos espaços na atualidade |