Angústia e clínica psicológica: aproximações e distanciamentos nas psicologias existenciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vieira, Maitê Sartori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17215
Resumo: O presente estudo consiste em uma investigação do modo como a angústia, tal como desenvolvida por Haufniensis, pseudônimo do filósofo dinamarquês Sören Aaybe Kierkegaard (1813-1855), é compreendida nas perspectivas existenciais na Psicologia, a existencial-humanista e a fenomenológico-existencial, com o intuito de responder se o modo como essas se apropriam da noção de angústia repercute nas suas respectivas clínicas psicológicas. Para tanto, demoramo-nos, em uma revisão narrativa da literatura, no modo como Haufniensis desenvolve a concepção de angústia em sua obra O Conceito de Angústia (1844/2016), apresentando elementos que estão relacionados com esta concepção, como a noção de liberdade, possibilidade e instante. Posteriormente, apresentamos como Rollo May, psicólogo norte-americano fundador da Psicologia existencial-humanista, compreende o angustiar-se sob inspiração kierkegaardiana, em seu livro O Significado de Ansiedade (1980), esclarecendo elementos relacionados a esta inspiração, como os conceitos de angústia saudável e angústia neurótica. Em um terceiro momento, mostramos como a clínica psicológica, nas perspectivas fenomenológico-existencial e existencial-humanista, apropriam-se da angústia, apresentando fragmentos de situações clínicas para evidenciar, na própria experiência, como a lida com o angustiar-se mostra-se na relação clínica. Por fim, pretendemos elucidar quais as aproximações e os distanciamentos no modo de se compreender e de atuar diante do angustiar-se na clínica psicológica de ambas as perspectivas que se denominam existenciais.