Estudo químico e biológico do extrato aquoso de Hibiscus sabdariffa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maranhão, Marcia Maria Dourado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20583
Resumo: O Hibiscus sabdariffa, popularmente conhecido como hibisco, vinagreira ou quiabo-da-guiné é uma planta que tem despertado um grande interesse nas pesquisas da área acadêmica, muito provavelmente devido à sua propriedade antioxidante. Embora se tenham vários estudos relatando o uso do Hibiscus sabdariffa, até o momento não foram descritos na literatura sua ação antioxidante em cepas de Escherichia coli selvagem (AB 1157), na presença e na ausência do agente redutor cloreto estanoso, bem como em bioensaios de toxicidade sobre Artemia salina Leach. O perfil fitoquímico preliminar do extrato aquoso dos cálices de Hibiscus sabdariffa apresentou flavonoides, antocianinas, cumarinas e saponinas. O potencial antioxidante foi de 324,95 mM Trolox/g, medido por ABTS. A dose letal mediana (DL50) do extrato foi de 1000 ppm, se mostrando tóxica nesta concentração. O extrato apresentou ação antimicrobiana na dose de 24µL e sinergismo quando associado à discos de cloranfenicol em cepas de Escherichia coli selvagem (AB 1157). Foram identificadas através de CLUE-ESI-TOF-EM. as antocianinas: cianidina 3- sambubiosideo e a delfinidina 3-sambubiosideo como constituinte majoritário do extrato.