Tensões na construção das escolas indígenas interculturais e diferenciadas nas aldeias guarani do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17690 |
Resumo: | A educação escolar indígena é assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 78, que também determina que ela será intercultural, bilíngue e diferenciada. A concepção dos conceitos associados as escolas indígenas tem múltiplas interpretações, que podem provocar tensões em momentos de definição das diretrizes, currículos e estruturas das escolas. O objetivo geral da presente pesquisa é discutir as tensões existentes nas concepções de interculturalidade, bilinguismo e escola indígena diferenciada na formação das escolas indígenas do Rio de Janeiro, com foco na pesquisa de campo realizada na escola indígena guarani m’byá da aldeia de Itaipuaçu, no que diz respeito aos conceitos de interculturalidade subjacentes à construção da escola. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo, cuja coleta de dados foi realizada por meio de uma revisão sistemática de literatura e de uma pesquisa de campo realizada nas escolas indígenas das aldeias do município de Maricá, no Rio de Janeiro. Os resultados da revisão sistemática retornaram 13 estudos, que foram analisados e discutidos em relação à pesquisa de campo e aos conceitos teóricos apresentados. Conclui-se que as tensões em relação à educação indígena estão presentes no currículo, na concepção de interculturalidade e na formação de professores bilingues. As escolas indígenas do Rio de Janeiro vivem um processo de construção, por meio do qual os indígenas buscam construir ações voltadas para a gestão autônoma da instituição, bem como para a construção de práticas pedagógicas e currículos baseados no conhecimento tradicional. |