Distribuição e composição taxonômica da classe Ascidiacea em águas rasas em uma zona de transição do litoral brasileiro, Atlântico Sudoeste
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Oceanografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21707 |
Resumo: | Ascídias são organismos exclusivamente marinhos, bentônicos e sésseis que podem ser encontradas em todos os litorais do mundo em formas solitárias ou coloniais. Esses organismos são considerados excelentes modelos de estudos biogeográficos por conta da sua distribuição natural limitada pela natureza de suas larvas lecitotróficas de curta duração. Este estudo investigou 20 localidades ao longo do litoral brasileiro, desde a Baía da Ilha Grande, RJ, ao Parque Marinho Recife de Fora, BA, caracterizado como Zona de Transição entre as províncias biogeográficas Tropical e Temperado Quente, conforme definido por Spalding, em 2007. Dividindo este trecho em 4 áreas (Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea, Espírito Santo e Sul da Bahia), foram realizadas 5 coletas em diferentes localidades. Identificamos 72 táxons, sendo 16 nativos, 24 exóticos e 17 criptogênicos (além de 15 que não foram classificadas além do nível de gênero). Além disso, foram utilizados bancos de dados públicos e de universidades, para avaliar a área de distribuição das espécies encontradas nessa zona de transição, para todo atlântico ocidental. As análises revelaram que espécies exóticas aumentam a diversidade local, mas tornam áreas com maior atividade marítima mais semelhantes entre si. Espécies nativas exibem maior similaridade na composição de espécies entre áreas contíguas. Ampliando a observação para o Atlântico Ocidental, as espécies exóticas homogeinizam as regiões, enquanto as nativas destacam a diferença entre o litoral brasileiro e o leste dos EUA. Este estudo ressalta a necessidade de compreender melhor a ecologia, fisiologia e interações das espécies de ascídias para entender sua distribuição e zonas de endemismos, assim como monitorar introduções e seus impactos nas comunidades bentônicas. Além disso, os resultados destacam a inexistência de agrupamentos distintos de espécies de ascídias dentro das biorregiões estabelecidas para o litoral brasileiro. |