Estudo de detecção de casos de Hepatite B e C em profissionais de saúde e usuários da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de Resende/RJ
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15023 |
Resumo: | As infecções causadas pelo vírus da hepatite B (HBV) e pelo vírus da hepatite C (HCV) constituem grave problema de saúde pública. O estudo visou detectar os marcadores HBsAg, anti-HBc, anti-HBs e anti-HCV em profissionais de saúde e usuários do SUS no município de Resende/RJ e descrever o perfil sociodemográfico e antecedentes de exposição. Foram avaliadas 585 amostras entre maio e junho de 2014 e obtidos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As amostras foram testadas em duplicata. Os dados gerados foram organizados em uma planilha do Microsoft Excel e analisados com o Epi Info para análises descritivas, teste qui-quadrado e análise multivariada. A faixa etária predominante observada foi de 30-44 anos (N=277; 47,3%) sendo que 54,87% (N=321) era do sexo feminino e a maior parte dos participantes (N=271; 46,32%) se auto declarou cor da pele/etnia branca. Os participantes casados foram N=262 (44,78%), a maioria tinha o ensino médio (N=247; 42,22%) e possui outras profissões (N=385; 65,81%) já que os profissionais de saúde foram N=174 perfazendo 29,74% do total de participantes do estudo. Apenas 04 participantes foram reagentes para o teste de anti-HCV e 18 foram reagentes para anticorpos anti-HBc. Destes, 15 participantes foram reativos para anticorpos anti-HBs. Nos profissionais de saúde 68,8% possuem anti-Hbs positivo e 63,9% do total de participantes declararam possuir vacinação contra Hepatite B. As prevalências 0,68% de HCV e de 3,08% de anti-HBc estão abaixo da detectada na Região Sudeste no último censo nas capitais do Brasil. Observou-se uma reduzida adesão dos profissionais de saúde (22,74%) à testagem da presente pesquisa, apesar do conhecimento do perigo de infecção inerente à exposição ocupacional. O estudo ressalta então que o enfrentamento da Hepatite B e C deve ser realizado mediante ações educacionais preventivas voltadas para esses profissionais de saúde e os de embelezamento e higiene |