Além dos muros da escola: interpretação socioambiental da área de proteção ambiental do Engenho Pequeno e Morro do Castro – SG, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Viviane Perdomo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19279
Resumo: O processo de ocupação do Município de São Gonçalo se deu de forma desordenada, com a exploração de seus recursos naturais, industrialização e, por fim, com o loteamento de seus antigos engenhos e fazendas recebendo um grande fluxo de moradores e acelerado processo de urbanização. A Área de Proteção Ambiental do Engenho Pequeno e Morro do Castro (APAEP) é um remanescente de Mata Atlântica e vem sofrendo fortes pressões do meio urbano. Como estratégia para preservação destas áreas utiliza-se a prática da educação ambiental e como ferramenta para a sensibilização, a interpretação ambiental de trilhas. Portanto, os objetivos do presente trabalho são compreender de que modo a interpretação socioambiental de trilhas da APAEP pode auxiliar na promoção da educação ambiental e mudança de concepções prévias de natureza. A metodologia utilizada é qualitativa através da pesquisa-intervenção, permitindo a aproximação do pesquisador ao pesquisado, propiciando o ato de repensar, problematizar e compreender o problema. O público alvo são alunos do segundo segmento fundamental de duas escolas públicas do bairro do Engenho Pequeno. Conclui-se que ainda é predominante a visão naturalista, romântica de natureza entre os alunos e que as questões socioculturais ainda são problematizadas fora do contexto ambiental. Portanto, é válida a utilização dos espaços não formais, como as Unidades de Conservação na promoção de mudanças conceituais que contribuam para uma visão socioambiental de natureza, promovendo assim a compreensão e amenização dos impactos ambientais negativos.