Matizes do privado: a AEC e a defesa da educação escolar católica (Brasil 1945-1994)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Senra, Alvaro de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8332
Resumo: Esta pesquisa tem como tema a Associação de Educação Católica do Brasil (AEC), seu discurso e sua prática política desenvolvidos no sentido de defesa do espaço ocupado pelas instituições escolares católicas no período compreendido entre 1945 e 1994. Após sua fundação, em 1945, a AEC se firmou como principal entidade de representação da Igreja Católica para a educação escolar. O sentido inicial da AEC foi claramente privatista, negando ao Estado o monopólio da educação e fundando o direito de existência das escolas católicas no exercício da liberdade de ensino reivindicado pelos setores da sociedade brasileira identificados com o catolicismo. A concretização deste sentido implicou a constituição de alianças com o segmento empresarial não-religioso, então minoritário no interior do setor privado da educação. Em um segundo momento, a partir de finais da década de 1970, a AEC se afastou do segmento empresarial não- religioso da educação escolar, passando a reivindicar para a educação escolar católica a condição de pública não-estatal, o que implicou refazer discursos e alianças.