Colocação dos pronomes átonos: teoria, prática e estilo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Manhães, Mariana Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19667
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar o emprego de colocação dos pronomes oblíquos átonos nos livros “A Utopia da Pequena África: projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos na Zona Portuária carioca”, publicado no Brasil, e “A Função Social do Direito de Autor”, publicado em Portugal. Pretende-se verificar as semelhanças e divergências porventura existentes na escrita das obras no que diz respeito à posição dos clíticos. O critério de escolha dos textos levou em consideração o fato de serem dois livros de origem acadêmica publicados no século XXI não pertencentes a estudos relacionados especificamente a língua portuguesa, a fim de verificar – a título de exemplificação e amostragem – como a colocação pronominal é posta em prática em dois autores contemporâneos. Para isso, são apresentadas teorias de Bechara (2019), Cunha e Cintra (2016), Lima (2017) e Azeredo (2018) acerca do assunto, além de apontamentos de como o tema foi tratado na literatura brasileira, visto que a temática se faz presente desde o romantismo. Foram incluídos alguns textos contemporâneos, sendo eles a crônica “Pronomes” de Luis Fernando Veríssimo e o discurso de posse do ex-presidente da república Michel Temer, mostrando que a questão causa polêmica ainda nos dias de hoje. Esta dissertação de mestrado abordou ainda aspectos relacionados a marcas linguísticas empregadas pelos autores no corpus e, em vista disso, recorreu-se a Martins (2008), Mattoso (1978) e Henriques (2018) que dissertam sobre estilística e expressividade.