Norma culta brasileira : a colocação pronominal em notícias de jornais nacionais de prestígio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duarte, Gabrielly Champi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9501
Resumo: Resumo: Esta pesquisa de mestrado busca fazer uma reflexão sobre a natureza variável da língua (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 26; LABOV, 28), especificamente no âmbito das normas linguísticas consideradas cultas, e discutir a respeito da padronização brasileira (Faraco, 22, 28, 215, 22a, 22b) Para isso, postula como objetivo geral: averiguar qual é a norma culta jornalística – em notícias faladas e em notícias escritas – no que se refere à colocação pronominal; e, como objetivos específicos: i) observar se as regras de colocação de pronomes expressas pelas gramaticas tradicionais (GTs) se realizam na língua em uso em notícias faladas (jornais televisivos) e escritas (em site); ii) investigar se há diferenças entre a colocação pronominal de notícias faladas e escritas; levando em conta, para esta etapa, os contínuos de Bortoni-Ricardo (24) e as noções de gênero e concepção discursiva de Marcuschi (21) Foi analisada quantitativamente a realização da colocação pronominal, em contextos simples e complexos, na modalidade de língua escrita de notícias de jornais publicados na Folha de São Paulo e no Portal G1 e, na modalidade de língua falada, de jornais televisivos: Jornal Nacional e Jornal da Cultura Os dados foram coletados todas as segundas-feiras dos meses de agosto de 22 a janeiro de 221 (seis meses) para compará-los com as prescrições a respeito de colocação pronominal estabelecidas pelas gramáticas tradicionais (GTs) de Bechara (215); Cegalla (24); Cunha e Cintra (217); Rocha Lima (211) Os resultados apontam para uma norma de uso sistemática apenas em pontos específicos (em casos de ênclise enfatizados pelas GTs e não havendo discrepância entre os dados orais e os escritos), mas, no geral, trata-se de uma norma variável que segue a tendência vernacular brasileira (próclise com uma só forma verbal e próclise a segundo verbo com complexos verbais) A partir dos resultados encontrados no corpus, esta pesquisa busca contribuir para os estudos linguísticos da norma culta brasileira com dados efetivos que representem essa norma