Análise do dispositivo identitário no processo de subjetivação do Movimento LGBT na busca por direitos e cidadania
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15417 |
Resumo: | A presente pesquisa consiste em percorrer memórias da emergência e a trajetória do Movimento LGBT, desde o Movimento Homossexual Brasileiro, analisando como os processos de subjetivação de ativistas e demais sujeitos envolvidos foram atravessados por uma corporificação das suas identidades de sexo e gênero, dissidentes da heterocisnormatividade, a partir da concepção da identidade como um dispositivo, pois localizada e histórica, imbricada em tramas heterogêneas de discursos e práticas sustentadas em saberes e articuladas por poderes. A partir dessa análise problematizar como esse dispositivo identitário marcou as perspectiva dessa luta por direitos e cidadania, corroborando em modelizações subjetivas. Foram pesquisados bibliografia e documentos sobre o percurso desses movimentos, relacionando-os às histórias de vida dos quatro militantes do Rio de Janeiro de Janeiro entrevistados, que possuem experiência antiga nesse ativismo e vivência intrínseca (n)as mudanças dessa trajetória. A metodologia se constituiu em pistas cartográficas a serem percorridas, guiando-se por uma perspectiva genealógica, e considerando a afetação e atravessamento desta pesquisadora enquanto ativista desse movimento para a construção dessas pistas. A análise mostrou que os processos de constituição, emergência, transformação e conquistas do Movimento LGBT se constituíram por linhas de força heterogêneas e multifacetadas, determinadas por problemáticas vinculadas às diferenças sociais produzidas pelas normas de sexo e gênero, assim como pelos marcadores sociais de diferença de classe, raça, geração, dentre outros; levando @s ativistas a se articularem por estratégias e negociações possíveis, de acordo com contextos sociais e históricos apresentados, evidenciando que (su)as identidades são o epicentro de mecanismos de poder bem engendrados, por meio dos quais articulam formas de perpetuar o poder vigente e hegemônico |