Estudo do efeito do galato de metila na atividade de neutrófilos in vivo e in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Amanda Maria da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23068
Resumo: Os neutrófilos são células polimorfonucleares de origem mieloide de extrema importância para a efetividade da imunidade inata. São os leucócitos mais abundantes na circulação sanguínea e no tecido inflamado produzem espécies reativas do oxigênio (EROs), armadilhas extracelulares dos neutrófilos (NETs) e grânulos ricos em enzimas, podendo ser pró-inflamatório ou pró-resolutivo. Neste contexto, abordagens que regulam o acúmulo e a atividade dessas células são relevantes. O galato de metila (GM), um derivado do ácido fenólico encontrado em espécies vegetais apresenta atividade anti-inflamatória. Com isso, este estudo avaliou o efeito do galato de metila na atividade de neutrófilos humanos in vitro e na inflamação em modelo animal. Foi realizada a análise de neutrófilos humanos quanto migração e a quimiotaxia, na liberação de EROs e de redes extracelulares, e no processo de apoptose. Também foi avaliada a expressão da molécula de adesão CD11b e o acúmulo de leucócitos circulantes na cavidade torácica de camundongos após a indução da pleurisia com LPS. Nos resultados foi observado que in vitro o GM inibiu a migração e a quimiotaxia de neutrófilos estimulados com IL-8 e fMLP, assim como inibiu a polimerização dos filamentos de actina em neutrófilos estimulados com IL-8. O GM reduziu a produção de EROs em neutrófilos estimulados com PMA e LPS, e reduziu de forma dose-dependente a liberação de redes extracelulares de neutrófilos estimulados com PMA. Na pleurisia induzida por LPS foi possível observar que o pré-tratamento com GM inibiu o acúmulo de neutrófilos para a cavidade torácica, assim como reduziu neutrófilos circulantes e a expressão da molécula de adesão CD11b. Podemos concluir com o presente estudo que o GModula modula a atividade de neutrófilos tanto in vitro quanto in vivo.