A árvore, de Bartolomeu Campos de Queirós: experiência afetiva e multissensorial para quaisquer leitores
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21554 |
Resumo: | A leitura da composição poética A árvore, escrita por Bartolomeu Campos de Queirós e ilustrada por Mario Cafiero, conduz leitores de diferentes faixas etárias a uma experiência afetiva e multissensorial. Nela, sobressai a qualidade estética do texto, em suas parcelas verbal e imagética. A presente pesquisa pretende evidenciar a afetividade sob diferentes aspectos, como a inerente à língua, a que está envolvida na relação do leitor com o texto literário e a implicada na relação professor-aluno, conforme se deduz de uma das leituras possíveis dessa obra. De igual modo, por meio do estudo dos recursos estilísticos recorrentes no texto, investigam-se os mecanismos pelos quais os sentidos do leitor são aguçados, a exemplo do aproveitamento sonoro e do processamento das metáforas, incluindo as sinestésicas. Finalmente, propõem-se três níveis de leitura para a composição literária. Para a consecução dos objetivos propostos, recorre-se à teoria da leitura, principalmente a partir de Vincent Jouve (2002) e Daniel Pennac (1993), aos princípios fundamentais da Estilística, eleita para análise da obra, a partir dos conceitos de José Lemos Monteiro (2009) e Nilce Sant’Anna Martins (2012), além de outros autores, e, como apoio na observação das ilustrações, à Vera Maria Tietzmann Silva (2021). Conclui-se que há três níveis de leitura possíveis para A árvore: o primeiro deles engloba a fruição além de ser provável tanto à criança como ao leitor adulto; o segundo permite interpretá-la como uma metáfora da relação professor-aluno; e, por fim, a leitura empreendida pelo leitor crítico — nível pleno de leitura —, busca, por exemplo, analisar os recursos estilísticos presentes no texto, propor uma compreensão metalinguística, identificar intertextualidades e comentar as ilustrações. Os dois últimos níveis mencionados mais prováveis ao leitor experiente, portanto, evidenciando que a obra eleita emociona e instiga adultos e crianças |