Teatro de Artaud e mitologia yorubá: influxos Artaudianos como prática cênico-pedagógica
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22940 |
Resumo: | Sob o signo de uma escrita performática de f(r)icção (Lyra, 2020), o presente trabalho apre- senta-nos um desdobramento da pesquisa de mestrado em artes (Rolin, 2019), com vertical adensamento nos Influxos Artaudianos, metodologia autoral no topos das artes da cena, com fundamento em dois eixos que se sustentam e se retroalimentam, quais sejam: os escritos me- tafóricos e o teatro de contágio de Antonin Artaud (2006; 1995; 1985) e a Mitologia Yorubá, a partir das sabenças do terreiro Ilê Asè Ogum Alakorô-RJ com Babalorixá Paulo de Ogum. Como estudos transversais, transita-se, concomitantemente, pela psicologia analítica de Carl Gustav Jung (1970; 2000; 2014) e pelas técnicas do Ateliê de Pesquisa do Ator APA (2021), coordenado por Carlos Simioni (Lume Teatro) e Stephane Brodt (Amok Teatro). Todo esse caminho trança uma pesquisa alquímica, forjada entre as dimensões pedagógicas, terapêuticas e artísticas, que se pretende curativa, além de cênica, tendo como espaço de experimentação dois coletivos: o grupo Os Inumeráveis, Ateliê terapêutico em artes cênicas no Museu de Imagens do Inconsciente (MII); e o coletivo Afetô, sediado na Casa Amok, ambos no Rio de Janeiro. Nesse processo investigativo, foram assentados dezoito preceitos cênico-curativos de criação que compõem os Influxos Artaudianos e aprofundam a formação da pesquisadora, urdida entre a cena e a arteterapia junguiana. Dentre outras importantes interlocuções teóricas, ao longo da jornada, explicitam-se alguns dos mais significativos títulos: Afrografias da me- mória (Martins, 1997); Para se pensar o ensino do teatro guiado pela anima e Sul da cena, sul do saber (Fabrini, 2016; 2013); Ator, sator, satori: labor, torpor na arte de personificar (Nunes, 2010); Antonin Artaud: teatro ritual (Quilici, 2012); Taanteatro: forças e formas (Baiocchi, 2007), ancorando-se, metodologicamente, na experimentação dos laboratórios cênico-pedagógicos com os dois coletivos supramenciados e tomados aqui como campos dos artetnográficos (Lyra, 2011; 2013) |