Análise de risco ambiental na Serra do Mar: o caso do Parque Estadual do Cunhambebe e entorno (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Kátia Regina Góes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13249
Resumo: Nos últimos anos, em todo o mundo, se tem notícias de episódios de desastres naturais. No Brasil, em 2011, houve o maior desastre do país, resultando em 900 mortes e 350 pessoas desaparecidas. Esses episódios corroboraram para a implementação do Programa Nacional de Prevenção de Riscos e Resposta a Desastres Naturais (PNPRRDN), lançando em 08 de agosto de 2012, em Brasília. A área de estudo se insere na Região da Costa Verde do estado do Rio de Janeiro, na Zona de Amortecimento do Parque Estadual Cunhambebe (PEC), cuja área atravessa os municípios de Mangaratiba e Angra dos Reis, municípios contemplados pelo programa de governo. O objetivo principal da pesquisa é desenvolver uma análise de risco ambiental usando metodologia apresentado por Egler (1996), baseando-se em técnicas de análise espacial em geoprocessamento, tendo como insumos dados dos aspectos físicos, sociais e econômicos preponderantes na região. Dentre os objetivos específicos, considera-se o desenvolvimento de modelos e técnicas de álgebra de mapas utilizando análise multicritério, média ponderada, Processo Analítico e Hierárquico (AHP) e lógica fuzzy. Para análise de risco natural desenvolveu mapa de fragilidade ambiental e unidades ecodinâmicas. Em relação ao risco social, desenvolveu-se indicadores com metodologia dos IDS (Indicadores de Desenvolvimento Social IBGE), considerados as dimensões: ambiental, social e econômica. O mapeamento de risco tecnológico baseou-se em informações sobre a infraestrutura turística, portuária, enérgica e viária e as áreas de risco foram determinadas a partir das áreas de influencia direta dos empreendimentos. O mapa de risco ambiental é o resultado do cruzamento das três classes de risco: natural, social e tecnológico. Como hipótese, entende-se que a modelagem ambiental utilizando Sistemas de Informações Geográficas (SIG) favorece a visão preditiva do risco ambiental auxiliando a tomada de decisão por gestores públicos minimizando os impactos provocados pelos desastres naturais. Como justificativa, entende-se que o PNPRRDN, não mapeou preventivamente as áreas de riscos, mas apenas as áreas de acidentes ocorridos anteriormente. O modelo de risco ambiental ressaltou diversas áreas de risco ambiental, com destaque para o município de Angra dos Reis que se encontra em estágio avançado de antropização devido a ocupação desordenado do território. Existem também muitas áreas no município de Mangaratiba porém em menor escala, devido à presença das áreas de proteção PEC e APAMAN.