A bruxa tradicional e contemporânea: malefícios e encantamentos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22102 |
Resumo: | Os contos de fadas sempre estiveram presentes na memória e no inconsciente das pessoas, seja com narrativas repletas de aventuras e muita astúcia, seja com monstros e seres aterrorizantes que insistem em permanecer nos pesadelos das crianças. O que torna um herói ou heroína capazes de se tornarem grandes e memoráveis? O vilão. Sendo assim, elegemos a bruxa como tema principal para este presente estudo. Abordamos o feminino maligno nos contos da tradição, permeando as narrativas de Charles Perrault, de Jacob e Wilhelm Grimm, e como esta malignidade é representada em narrativas contemporâneas e nas adaptações cinematográficas. A pesquisa tem como objetivo principal conceituar e caracterizar a personagem feminina da bruxa, por meio da articulação entre o bem e o mal na Literatura Infanto-juvenil, especialmente no âmbito do maravilhoso. Compreende-se a fada como a face benéfica da vilã, contudo esta questão será desmitificada ao longo do trabalho. A principal motivação para essa pesquisa direcionada à bruxa foi o encantamento acerca desta personagem emblemática e misteriosa dos contos de fadas, e a sua recorrente marginalização, assim como a comicidade e a banalidade impostas a ela pelas suas representações na contemporaneidade. Nas principais adaptações para o cinema, encontra-se uma bruxa muito cômica, beirando a banalidade, ou tão aterrorizante a ponto de ser mais assustadora do que a dos contos de fadas de nossas infâncias |