Do estético ao político: inscrições feministas na produção de Patrícia Galvão e Tarsila do Amaral
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16376 |
Resumo: | A presente dissertação propõe-se a realizar uma análise comparativa entre Parque Industrial, de Patrícia Galvão, e Operários, Segunda Classe e Costureiras, de Tarsila do Amaral, de modo a considerarem-se as inscrições feministas presentes no romance e nas telas mencionados. Para atender a estes objetivos, foram consideradas, portanto, as abordagens comparativas propostas por Tânia Carvalhal, que consistem em, por meio de um estudo interdisciplinar, romper com a hierarquia de uma forma de arte sobre a outra. Dessa forma, consideram-se aqui os estudos interartísticos e intermidiais propostos por Claus Clüver, sem deixar de considerar o mimetismo presente nas formas de inscrição, propostas pelas concepções barthesianas. Por considerar, dessa forma, o potencial de referencialidade dos signos em questão, traçam-se relações sociológicas que promovem reflexões a respeito de questões relacionadas ao gênero, à raça, à classe e à sexualidade, de modo a levar em consideração conceitos importantes acerca do feminismo interseccional. Esta análise oportuniza, portanto, um estudo teórico que propõe-se a estabelecer, também, reflexões sobre práticas socioeconômicas que permeiem a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. |