Jovens negros no Colégio Pedro II: ações afirmativas e identificação racial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Verônica de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10781
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo discutir as significações que os professores e gestores do Colégio Pedro II atribuem às políticas de recorte racial implementadas na instituição, a partir da obrigatoriedade estabelecida pela lei 12.711/12, e também analisa como esses profissionais identificam os estudantes negros deste estabelecimento de ensino. Apresenta-se um levantamento da produção acadêmica sobre ações afirmativas, no período de 2011 a 2014, realizado no Banco Digital de Teses e Dissertações do Instituto Brasileiro em Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), com intuito de analisar como a temática tem sido discutida na Pós-graduação. Foram encontradas 97 produções, sendo 68 dissertações, e 29 teses com focalizações diferentes. Verificamos que existe uma variedade de temas relativos às medidas afirmativas, mas o recorte "política de cotas" foi preponderante nas diferentes áreas de conhecimento. O campo que comportava o maior quantitativo de produções foi a Educação, prevalecendo o tema Negros e Ensino Superior . Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete professores e três gestores do Colégio Pedro II. Para o tratamento do material empírico produzido com as entrevistas foi utilizada a metodologia da análise de conteúdo, com auxílio do software Atlas.ti. Os entrevistados se declararam majoritariamente favoráveis ao sistema de cotas, embora tenha se registrado uma crítica em relação ao recorte racial. Foi também destacada a atuação do Núcleo de Estudos sobre Afro-brasileiros (NEAB) na construção de uma identificação racial positiva