Consequências do aleitamento complementar com leite de vaca para o desenvolvimento de ratos e ratas wistar
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12809 |
Resumo: | Em humanos, a alimentação complementar deve ser iniciada após 6 meses; A introdução de qualquer alimento ou água antes desse tempo é considerada desmame precoce, o que está associado a problemas de saúde na idade adulta. O leite de vaca é um alimento comumente introduzido na alimentação de crianças menores de 6 meses de idade, com uma composição nutricional inadequada, principalmente devido a uma pior relação de caseína: proteína de soro de leite em comparação com o leite humano. Nós hipotetizamos que ratos lactantes alimentados com leite de vaca, que é rico em proteínas e peptídeos bioativos, desenvolvem disfunções metabólicas tardias. Do dia pós-natal (PN) 14 a 20, os ratos lactantes foram divididos em 3 grupos: Leite de rato (RM), no qual filhotes receberam leite de rato por via oral em uma seringa; Leite de vaca (CM), em que filhotes receberam leite de vaca; E CM enriquecido com caseína (CM-H), em que filhotes receberam CM com o dobro da quantidade de proteína como leite de rata. A prole foi sacrificada em PN21 e em PN180. Em PN21, os machos CM apresentaram menor adiposidade visceral em comparação com outros grupos. A corticosteronemia foi maior em machos CM-H, apesar de não apresentar nenhuma alteração no metabolismo de glicocorticóides no fígado e no tecido adiposo visceral. Em PN180, as fêmeas CM e CM-H apresentaram maiores depósitos de gordura e hiperfagia, embora não houvesse alteração na leptina e na sinalização de leptina no hipotálamo. As fêmeas CM-H tiveram uma tendência de hipoinsulinemia e uma diminuição significativa no HOMA-β, sugerindo menor secreção de insulina. Os machos do grupo CM-H apenas apresentaram redução da proteína corporal. Os machos CM apresentaram hipercorticosteronemia associada a menor expressão de 11βHDS1 no tecido adiposo visceral. Em conclusão, a introdução precoce de leite de vaca em ratos recém-nascidos causou alterações gênero-dependentes de nos parâmetros metabólicos e endócrinos em curto e longo prazo. |