Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bauer, Débora Fernanda Vicentini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16345
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Resumo: |
Resumo: Objetivo Analisar os fatores associados e orientações profissionais relacionados ao tempo de aleitamento materno exclusivo durante a assistência gravídico-puerperal em uma coorte de nascimentos em Londrina, Paraná Método Trata-se de um estudo de coorte de nascimento realizado no município do norte do Paraná, com 3 puérperas e recém-nascidos O estudo utilizou-se do banco de dados mais abrangente do projeto de pesquisa “Avaliação da atenção à saúde da mulher e criança: da gestação ao primeiro ano pós-parto em Londrina, Paraná”, cuja a coleta de dados ocorreu em quatro etapas, de julho de 213 a fevereiro de 215 de uma forma estruturada com perguntas abertas e fechadas sobre condições maternas e infantis A primeira etapa ocorreu durante a internação das mulheres para o parto em uma maternidade-referência para o risco habitual e intermediário, a segunda no acompanhamento do retorno puerperal em ambulatório desta mesma maternidade A terceira e quarta etapas ocorreram em visita domiciliar com 42 dias e um ano de pós-parto, respectivamente Os dados foram processados no Statistical Package for the Social Sciences®, versão 2, para a análise bivariada, Teste Qui-quadrado e o Modelo de Regressão de Poisson para análise de associações entre as variáveis, considerado nível de significância de 5% (p=,5) Resultados A prevalência de aleitamento materno exclusivo no sexto mês de vida foi de 22,3%, com duração média de 3,44 meses (DP=2,1) A oferta de água e chá (p=,1) e alimentos (p=,1) antes dos seis meses de vida esteve associada ao tempo de aleitamento materno exclusivo, sendo considerado o consumo de água e chá foi fator de risco para o desmame precoce A orientação profissional sobre amamentação foi relatada em 52,3% no pré-natal, 65,7% na sala de parto, 83% no alojamento conjunto, 32% no retorno puerperal e 38,6% na consulta de puericultura Houve efeito protetor contra o desmame precoce a orientação profissional realizada na consulta de puericultura Conclusão A prevalência do aleitamento materno exclusivo na amostra estudada está distante do recomendado e a orientação profissional nas diversas fases da assistência gravídico-puerperal foi insuficiente para garantir a amamentação exclusiva até os seis meses, o que sugere a necessidade de reconstruir práticas de saúde mais efetivas para toda fase da lactância |