Efeitos cardiometabólicos do inibidor SGLT2, Empagliflozina, em modelo experimental de camundongos C57Bl/6 induzido por dieta hiperlipídica
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18701 |
Resumo: | Os benefícios cardiometabólicos da empagliflozina são multidimensionais e alguns mecanismos ainda não foram elucidados. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do tratamento com empagliflozina em parâmetros biométricos e expressão gênica no SRA local cardíaco, vias do estresse oxidativo e do retículo endoplasmático (ERE). 40 camundongos C57BL/6 machos foram alimentados com uma dieta controle (C) ou high-fat (HF) durante 10 semanas. Após esse período esses grupos foram subdivididos (C, CE, HF, HFE) para receber o tratamento com empagliflozina (10mg/kg/dia) por 5 semanas. Foram realizadas análises bioquímicas, monitoramento da pressão arterial (PA), teste oral de tolerância a glicose, estereologia do ventrículo esquerdo (VE), morfometria da área dos cardiomiócitos (A[car]) e RTq-PCR para genes relacionados ao estresse oxidativo e ERE no VE, assim como relacionados à via clássica e contra-regulatória do SRA local do VE. Comparando os grupos HF e HFE, o tratamento com empagliflozina reduziu a massa corporal (-7%), intolerância a glicose (-5%) e resistência a insulina (-62%), colesterol plasmático total (-19%), ácido úrico plasmático (-17%) e PA (-15%). Também reduziu a espessura do VE (-15%) e a A[car] (-27%), além de diminuir a expressão de genes relacionados ao estresse oxidativo e ERE no VE. O SRA local cardíaco apresentou menor ativação da sua via clássica e efeitos positivos sobre a via contra-regulatória. Nossos resultados sugerem que a empagliflozina exerceu um efeito cardiometabólico benéfico através de mecanismos que podem ser estar relacionados à regulação da via SRA corroborando para a redução dos fatores de risco das doenças cardiovasculares. |