Debatendo a consciência de classe dos assistentes sociais: um estudo a partir das apreensões e concepções dos assistentes sociais acerca de suas atividades de trabalho nos CRAS’s
| Ano de defesa: | 2019 |
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| Autor(a) principal: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Tese |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18208 |
Resumo: | A presente tese objetiva refletir e debater a consciência de classe dos assistentes sociais, a partir de suas apreensões e concepções acerca do trabalho profissional. O desejo por ampliar as reflexões em torno da consciência de classe dos assistentes sociais emergiu a partir de indagações como: compreendem os assistentes sociais substantivamente as implicações e os constrangimentos próprios da subordinação ao estatuto assalariado, a despeito da evidente reprodução de categorias, conceitos ou “chavões”? Os assistentes sociais se percebem como constituintes da classe trabalhadora? Desse modo, considerando as indagações existentes, buscou-se avançar na reflexão acerca da consciência dos referidos profissionais, frente ao movimento empreendido pelo capital de alienação, de estranhamento do trabalho; de fetichismo da mercadoria e de reificação; e de ideologia. Para a realização do estudo aludido, foi desenvolvida uma pesquisa de campo com os assistentes sociais que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS’s) de Macaé-RJ, por meio de entrevistas semiestruturadas. Além da pesquisa de campo, foi realizada uma revisão bibliográfica a fim de subsidiar teoricamente a reflexão em tela, bem como a análise das entrevistas. Cumpre destacar que a escolha pela política de assistência social como lócus para a realização da pesquisa de campo não ocorreu por mera casualidade. A escolha da assistência social se conecta ao fato de ser, na contemporaneidade, um dos principais campos de atuação do assistente social e pela trajetória da referida política, atravessada pelo conservadorismo, ou seja, por formas de objetivação e ideação cujo objetivo magno era a conservação da ordem capitalista. Nessa perspectiva, o presente estudo será estruturado a partir de três capítulos. O primeiro capítulo será dedicado ao trato do processo de produção capitalista e do trabalho assalariado. Ainda no primeiro capítulo, serão também abordadas, de maneira destacada, as categorias alienação e estranhamento do trabalho; fetiche da mercadoria e reificação; ideologia; e consciência de classe. O segundo capítulo será destinado à abordagem das determinações da inscrição do assistente social no circuito da divisão social do trabalho. Desse modo, o segundo capítulo iniciará abordando a gênese da profissão e a sua trajetória histórica. Logo em seguida, abordará elementos referentes à inserção social do assistente social, mediada pelo assalariamento. Por fim, no segundo capítulo, serão abordadas as categorias de alienação e estranhamento do trabalho correlacionadas à condição assalariada do assistente social. O terceiro capítulo será reservado para a discussão da consciência de classe dos assistentes sociais, a partir de suas apreensões, concepções e elaborações acerca do trabalho realizado. Para isso, incialmente, serão abordados elementos atinentes aos fundamentos sócio-históricos da assistência social no Brasil. Logo em seguida será apresentado um breve histórico acerca da citada política no município de Macaé. No último ponto do terceiro e último capítulo, serão apresentados os dados e as informações obtidas na pesquisa e as suas respectivas análises. Por fim, coroando a tese, serão tecidas considerações finais acerca do estudo realizado. |