Identidades de marginais nos romances O Matador e O Invasor de Patrícia Melo e Marçal Aquino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Monteiro, Alexandra Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13939
Resumo: O advento da modernidade industrial reordenou o espaço urbano brasileiro, enquanto a democratização dos meios de transportes possibilitava maior mobilidade emigratória em decorrência da demanda de mão de obra de baixo custo, forçando assim os trabalhadores a ocuparem bairros com pouco ou nenhum ordenamento ou infraestrutura. Tais ocupações espaciais foram expandindo-se e como consequência trouxeram graves problemas pela falta de ações efetivas do Estado. Combinando desemprego, desproletarização, alta taxa de criminalidade, desprovimento de educação, esporte e cultura de qualidade, as estruturas familiares ancoradas em ideologias de base patriarcal, acirram-se as desigualdades sociais e as de gênero, e o homem contemporâneo é convocado a lidar com as mudanças acarretadas pelas mudanças de paradigma, como a perda de referências identitárias. Assim, para dar curso à proposta da dissertação, desenvolve-se uma leitura sobre as representações identitárias da marginalidade dentro do espaço urbano tomado pela violência. Buscando refletir sobre as particularidades que envolvem estas questões nos relatos ficcionais O Matador de Patrícia Melo (1995) e O Invasor de Marçal de Aquino (2001) , tem-se como objeto de investigação as representações de identidades de marginais na contemporaneidade da cidade de São Paulo, com base no seguinte aparato teórico: Identidade e Diferença (2000), A Identidade Cultural na Pós Modernidade (2006) de Stuart Hall, Medo Líquido (2006), Identidade entrevista com Benedetto Vecchi (2005), Confiança e Medo na Cidade (2009) e Globalização: as consequências humanas (1999) de Zygmunt Bauman, As Estruturas Narrativas (2008) de Tzvetan Todorov, Literatura Brasileira do Contemporâneo (2012) de Regina Dalcastagnè, Os Condenados da Cidade (2001) de Löic Wacquant, O Cosmopolitismo do Pobre (2004) de Silviano Santiago e Heróis e vilões no romance brasileiro (1979) de Gilberto Freire.