O verso-assinatura Ricardo Reis: um sopro clássico ao verso moderno
Ano de defesa: | 2010 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6256 |
Resumo: | O trabalho apresenta-se a propósito da obra poética que assina Ricardo Reis, sobre a qual se lança a sugestão de que é alçada pela indiferença. Tal indiferença é entendida como um modo pelo qual a linguagem mantém-se em absoluta precedência, preservando sua condição divina e sua impessoalidade. A presente pesquisa propõe que a indiferença deve ser a maneira pela qual Ricardo Reis assinala o cumprimento do fim da arte, imitando a natureza enquanto pura e inapreensível poiesis, força produtora concebida como instância à indiferença de si, isto é, indiferente a si mesma e ao que realiza. Supõe-se que Ricardo Reis, submetido à indiferença, resguarda o poema na esfera antecedente, divina e impessoal da linguagem ao assumir-se, antes de ser poeta, como verso-assinatura autorizado pela obra de arte cuja assinatura primeira é poema. Portanto, através de uma leitura reflexiva debruçada sobre alguns poemas escolhidos, pretende-se compreender como a indiferença norteia a tarefa artística de Ricardo Reis, levando em conta que a linguagem precede, inclusive, o próprio ato de escrever versos |