Impasses políticos à democracia brasileira: imperialismo, dependência e colapso do neodesenvolvimentismo
Ano de defesa: | 2025 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23593 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo investigar o contexto internacional relacionado ao golpe contra o governo Dilma Rousseff em 2016, analisando a conexão destas questões com o desenvolvimento das lutas de classes no Brasil. Além disso, são apresentados três objetivos específicos, a saber: discutir a pertinência da categoria imperialismo no mundo atual, considerando as contribuições de autores clássicos e contemporâneos; analisar o desenvolvimento e a crise do desenvolvimentismo no espaço brasileiro; debater as jornadas de junho de 2013 e o golpe de 2016 no Brasil. A metodologia adotada na pesquisa pressupõe um recorte espacial que compreende a relação do Brasil com o espaço mundial e um recorte temporal que abarca o período dos governos Lula e Dilma, com ênfase no intervalo entre 2013 a 2016 – das chamadas Jornadas de Junho, que engendraram a mobilização de milhões de pessoas em diversas cidades do país, ao golpe institucional que interrompeu o quarto governo federal petista consecutivo. Optou-se, neste projeto, por se lançar um olhar geográfico em relação à problemática do golpe de 2016, partindo da hipótese de que o conceito de imperialismo continua atual e é indispensável para se pensar a crise econômica, social e política que se abateu sobre o país, pavimentando um caminho de retrocessos com os governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022). Assim sendo, será realizada uma revisão bibliográfica abarcando, prioritariamente, a análise e a sistematização de livros e artigos acadêmicos. |