O sentido da cultura moderna segundo Friedrich Nietzsche
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12189 |
Resumo: | Na tese que ora apresentamos, buscamos elucidar o pensamento de Nietzsche sobre a cultura moderna, pelo viés de três questões, através das quais, pensamos, o próprio Nietzsche tece este pensamento. A primeira questão diz respeito à consideração da cultura moderna como domínio fomentado e sustentado pelo Estado, como estratégia para se manter e se fortalecer, ou seja, como cultura de Estado. A segunda concerne à relação entre a filosofia e o Estado. Segundo Nietzsche, a filosofia dominante na modernidade, corresponde, na verdade, a uma espécie de fundamentação metafísica da hegemonia estatal, a um instrumento teórico de projeção do Estado diante de seus servos e dos demais Estados. A terceira questão pressupõe a idéia que a cultura moderna desenvolve-se no sentido de sua própria superação. Nietzsche concebe esta possibilidade como resultado da atuação dos gênios da humanidade no sentido de transpor seu próprio tempo, em prol de uma cultura erguida segundo os desígnios da natureza, e, então, não mais submetida aos fins rasteiros e imediatos do Estado. |