Avaliação de algoritmos de cálculo Acuros XB(AXB) e AAA (anisotropic analytical algorithm) para feixes de fótons em planejamentos hipofracionados de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mirapalheta, Tatiane Escouto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Física Médica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AAA
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12546
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar os algoritmos Acuros XB com o algoritmo AAA, visualizando seu impacto dosimétrico, tanto nos volumes de tratamento quanto no Organ on risk (OAR), especialmente aqueles envolvendo heterogeneidades pulmonares. Diversas estratégias foram utilizadas para avaliar as características do planejamento do tratamento, IC (Índice de Conformidade) e IH (Índice de Homogeneidade), além da distribuição da dose com V95% e V107% para PTV e aumento do PTV, ambos valores regulatórios. aceito em planos de tratamento clínico 3D. Em relação aos órgãos de risco, as avaliações foram feitas observando-se os valores de referência para tratamentos conformacionais e hipofracionados, propostos por QUANTEC e RTOG 1005. Duas metodologias foram utilizadas (UM constante e re-otimização) para avaliações, foram elaborados planos de tratamento baseados em vinte estudos tomográficos de pacientes do sexo feminino com câncer de mama esquerda, campos tangenciais opostos na técnica field in field, da mesma forma energia de fótons 6MV e 10 MV e semi-tangencial em campos de reforço integrados com filtro dinâmico de 45º ou 60º também foram usados. Para UM constante, V107% no PTV mama em que AAA subestima em -7,52% e AAA SCH em -18,71%.Nas avaliações dos OAR, para pulmão esquerdo, entre AAA e o algoritmo Acuros XB a diferença foi 1,62 % para V5Gy, estando AAA supestimando a dose. Enquanto que para AAA SCH a diferença percentual subestima em -18,67 As métricas de avaliação, nesta metodologia, dose média na região cardíaca, AAA apresenta 2,14% e AAA SCH 3,30% em relação a Acuros XB, sobrestimando a dose para essa métrica. Em relação a região delimitada pele, a dose média para AAA se apresenta -5,54% e AAA SCH -11,70%, subestimando a dose em relação a Acuros XB. A maior diferença observada para V107% no PTV mama, na comparação do AAA SCH com o Acuros XB de 34,32%, e para AAA onde o valor encontrado foi de 13,34%, sobrestimando a dose em relação a referência. Para métrica de avaliação clínica, dose média na região cardíaca, AAA apresenta 2,20% e AAA SCH 5,70% em relação a Acuros XB, sobrestimando a dose para essa métrica. Em relação a mama contralateral, para dose máxima, AAA apresenta -8,17% e AAA SCH -12,73% de dose em relação a referência. Em relação a região delimitada pele, a dose média para AAA se apresenta -4,54% e AAA SCH -8,50%, subestimando a dose em relação a Acuros XB. Foram observados valores de UM que de forma bastante relevante, onde encontramos uma diferença de 2,0 UM entre AAA-R e Acuros XB e 6,6 UM para AAA-R SCH e a mesma referência nas tangentes externas, encontramos também uma diferença importante entre as Um dos algoritmos, para os campos de boost, em que no campo boost 2 para AAA-R -2,4 UM e para AAA-R SCH -7,1UM, ambos comparados a Acuros XB. Nas transições clínicas de um algoritmo para outro, estes devem ser acompanhados por estudos e simulações nos sistemas de planejamento, antes de considerar a implementação clínica