Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo: casamento e tragédia em Otelo, de William Shakespeare, e A mulher sem pecado, de Nelson Rodrigues
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6722 |
Resumo: | Este trabalho realiza uma leitura comparativa entre as peças Otelo, de William Shakespeare, e A mulher sem pecado, de Nelson Rodrigues. A hipótese que se investiga é a de o casamento ser um cenário profícuo para a precipitação da tragédia, na medida em que o relacionamento conjugal pode se constituir em lugar de choque entre o discurso de auto-definição do indivíduo e discursos outros, circulantes no social, veiculadores de preconceitos patriarcais, sobretudo a misoginia, incorporados pelo próprio indivíduo como verdades . Reproduz-se, assim, no casamento, o conflito definidor por excelência da tragédia, a saber, a tensão entre o indivíduo e uma potência superior a ele, que pode estar incorporada à sua própria subjetividade, no caso da tragédia moderna |