Ingestão dietética em usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no município do Rio Janeiro
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7246 |
Resumo: | Na população com transtornos psiquiátricos, o estilo de vida sedentário, em conjunto com a utilização de medicação psicotrópica favorecem o aumento da predisposição às doenças crônicas não transmissíveis, principal causa de morbimortalidade dessa população. A alimentação desses pacientes tem uma relação muito estreita com o lado emocional do indivíduo, sendo que a maioria apresenta uma dieta com alto valor energético, baixo consumo de fibras alimentares e alto de gorduras totais, que se assemelha aos padrões ocidentais atuais. A fim de avaliar a ingestão dietética realizada por pacientes em transtornos psiquiátricos tratados em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da rede estadual do Rio de Janeiro, este estudo foi realizado com 62 usuários em tratamento intensivo que realizavam a refeição almoço, pelo menos, uma vez por semana na unidade. Os pacientes foram submetidos às avaliações nutricionais (antropométrica e dietética) e clínica-medicamentosas coletadas por questionário estruturado, abordando dosagem, tipo, frequência e possíveis intercorrências das medicações utilizadas. A avaliação dietética foi realizada pela pesagem direta dos alimentos consumidos no CAPS UERJ e por recordatório de 24 horas da alimentação realizada pelo usuário extra-ambiente CAPS. O consumo médio de energia ingerida pelos usuários do CAPS UERJ foi de 2518 kcal para mulheres e 2821 kcal para homens, sendo que a ingestão de carboidratos, gorduras, fibras alimentares e colesterol (de ambos os sexos) se encontravam adequados de acordo com as recomendações nutricionais. Os dados obtidos mostram que esses pacientes possuem uma dieta hiperprotéica. Em relação aos micronutrientes, a dieta ingerida por estes pacientes caracteriza-se por inadequação, excetuando a vitamina B12 e o zinco, devido ao alto teor de sódio, baixo teor de cálcio, folato e potássio para ambos os sexos. O cuidado e a atenção continuada clínica e nutricional são fundamentais dada a especificidade da população do estudo, visando à redução da sintomatologia psiquiátrica e à melhoria da qualidade de vida |