Hélio Oiticica: só me interesso pelo que não é meu

• Ano de defesa: 2012
• Autor(a) principal: Kepler, Paula ávila
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Artes
• Palavras-chave em Português: Mangueira favela; Tropicalism; Neoconcretism; Conceptual Art; Environmental Art; Antiart; Avant-Garde; Subjectivity; Identity; Singularity; Hélio Oiticica e Mangueira; Tropicalismo; Neoconcreto; Arte conceitual; Arte ambiental; Parangolé; Antiarte; Vanguarda; Subjetividade; Identidade; Singularidade; Oiticica, Hélio, 1937-1980; Arte concreta; Identidade social na arte; Vanguarda (Estética); Pós-modernismo; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::CRITICA DA ARTE
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7519

A obra de Hélio Oiticica põe em questão o estatuto, as instituições, as fronteiras e a relação da arte com à politica, do neocroncretismo ayté a arte ambiental, passando pelas conexões com a antiarte e a arte conceitual. O campo de análise se concentra no período em que Hélio Oiticica se envolve com a comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro, anos 1960 e 1970. Esta dissertação se propõe a analisar as intervenções e as propostas de Hélio Oiticica do ponto de vista dos processos sociais que lhe animam e são reconfigurados no ânimo da produção de subjetividade. Assume como enfoque uma transição das práticas e processos artísticos entre o marco da modernidade e da pós-modernidade, que tem consequências diferentes matrizes de produção social, economia do desejo e formas de organização política. Em especial, sob o ponto de vista da resistência, é aprofundada a diferença conceitual entre uma arte voltada à afirmação de identidades e à emancipação, em relação ao marco pós-moderno dos processos de singularização e diferenciação constituinte