Biodiagrama de uma Narradora: memória e história em Zélia Gattai

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Duarte, érica Fernandes Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6184
Resumo: O tema deste trabalho é o entrelaçamento literário entre memória pessoal e história coletiva presente nas obras memorialísticas da imortal Zélia Gattai abarcando desde a vinda de sua família da Itália para o Brasil até sua morte, passando pela infância, casamento, exílio, retorno e velhice. Esta tese tem por objetivo aproximar, dialogar e resgatar, dentro das obras autobiográficas da escritora Zélia Gattai, elementos que ajudam a compor a história da autora e o panorama histórico que serve como pano de fundo às suas narrativas. Esta pesquisa teve conduta exploratória, de caráter bibliográfico, e abrangeu todas as dez obras memorialísticas de Zélia Gattai Anarquistas Graças a Deus (1979); Um chapéu para viagem (1982); Senhora dona do baile (1984); Jardim de inverno (1988); Chão de meninos (1992); A casa do Rio Vermelho (1999); Cittá di Roma (2000); Códigos de família (2001); Memorial do amor (2004) e Vacina do sapo e outras lembranças (2005) além de seu único romance publicado, Crônica de uma namorada (1995), nos quais os relatos se suplementam. A catalogação dos assuntos mais relevantes por ela contados seguiu o conceito barthesiano de biografema . Os resultados obtidos apontam para a evidente modificação da escrita de Gattai, atingindo um estilo não linear, digressivo e até mesmo metalinguístico. Nas suas últimas obras, a escritora não se contenta em simplesmente contar sua história, mas busca conduzir o leitor pelos meandros de sua memória e pensamentos, sempre conservando a leveza do texto