Dependência mimética e ressentimento colonial: V. S. Naipaul e René Girard

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Senna, Vinicius Schröder
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5966
Resumo: A relação entre colonizado e colonizador representa uma das mais exploradas correspondências entre as noções de superioridade e inferioridade. A dependência mimética de habitantes de paises descolonizados, em relação ao antigo colonizador, fornece, por meio da obra de V. S. Naipaul, um conjunto de circunstâncias e condições psicológicas indicativas do mecanismo mimético responsável pelas precárias e provisórias noções de superioridade e inferioridade. Contudo, ainda que tais noções não sejam estáveis ou indicadoras de uma condição ontológica incontornável, o processo mimético que as provoca trás consigo o ressentimento. Entre a dependência mimética e o ressentimento colonial há uma série de equívocos, conflitos de interesses e traumas, mas há também uma série de revelações, equivalências e oportunidades. Portanto, partirei do âmbito cultural e chegarei ao improvável âmbito ecônomico, para apresentar o processo que leva um indivíduo, ou uma nação, à posição sempre variável de inferioridade ou superioridade; processo esse que deverá ser, segundo a minha tese, particularmente mimético.