Da realidade à verdade: a crítica de Martin Heidegger a fundamentação metafísica da verdade proposicional
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12199 |
Resumo: | Esta dissertação possui como tema central a investigação da tese de Martin Heidegger a respeito do caráter derivado da verdade proposicional com relação ao que é por ele concebido como o fenômeno originário da verdade. A interrogação sobre um horizonte mais originário da noção de verdade advém da convicção de Heidegger com respeito à negligência dos autores da tradição filosófica quanto à necessidade de uma fundamentação ontológica para a verdade proposicional. A raiz metafísica da verdade proposicional se encontraria no pressuposto aristotélico da substância (ou)si/a) como categoria fundamental do ser dos entes em geral. Heidegger, portanto, procurará desconstruir a noção de uma realidade constante e auto-subsistente como o fundamento ontológico da concepção hegemônica de verdade. A substancialidade do ser, até então, uma evidência inquestionável, passa agora a ser articulada pelo ser humano social e historicamente situado. Isso quer dizer que, de alguma forma, a concepção do ser como substância, ou presença constante, precisa ter sido estabelecida pelo ser humano e incorporada na história da filosofia de modo a se tornar a fundamentação metafísica da verdade. Todavia, Heidegger adverte que o estabelecimento da ontologia da substancialidade não é o resultado de uma simples escolha teórica humana. Ao contrário, essa fundamentação teórica estaria condicionada pelo próprio modo de ser do humano enquanto existente no mundo. |