Timerosal contido em vacinas e o transtorno do espectro autista: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pires, Vinícius da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11084
Resumo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA), antes considerado um distúrbio raro, passou a ter uma prevalência maior que a do câncer infantil, diabetes e síndrome de Down. Ao longo dos últimos anos, houve um crescimento exponencial do número pesquisas sobre fatores ambientais associados ao TEA, dentre os quais, se destacam os Estudos Epidemiológicos de associação entre TEA e o timerosal Contido em Vacinas (TCV). Analisar o progresso desses estudos, bem como verificar se há um consenso entre os pesquisadores, foi o objetivo desta pesquisa. Foram examinadas as bases de dados da PubMed, Scopus e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) para artigos publicados entre os anos de 2000 e 2017, usando os termos em língua inglesa Thimerosal , Thiomersal , Ethilmercury; Autism Spectrum Disorder e Autism para localização dos títulos e textos combinados. A pesquisa retornou 198 artigos, dos quais 35 foram eleitos por consistir em estudos epidemiológicos, porém, após uma análise mais refinada aplicando os critérios de seleção, 23 artigos foram escolhidos por terem sido identificados como Estudos Epidemiológicos de associação entre o timerosal presente em vacinas e TEA. A pesquisa concluiu que apesar de ter ocorrido uma mudança nos desenhos de estudo, prevalecendo os estudos de caso-controle nos últimos anos, as limitações encontradas na metodologia dos artigos do início do período permaneceram praticamente inalteradas, sem evoluções significativas. Também foi observado que não houve um consenso entre os pesquisadores dos Estados Unidos sobre a associação entre o timerosal e TEA, entretanto, nos demais países, todos os autores concluíram não haver associação.